Cão é capaz de farejar câncer de intestino, indica pesquisa
Estudo de faro canino pode levar ao desenvolvimento de sensores para detectar doença
Um cão labrador conseguiu detectar um câncer de intestino pelo cheiro do hálito e de amostras de fezes em uma pesquisa realizada no Japão.
(Nt*) Veja a foto da cachorra Marine, que tem a tecnologia do faro, que nenhum computador pode fazer, detectar um câncer, como?
só os cães podem responder.
Parabéns Marine, com isso você vai fez com que muitos que maltratam os animais reflitam, e não maltratem, respeite e até ame mais.
O Cão é uma bela história de fidelidade, amor e dedicação ao homem. O descaso também é um maltrato.
Adote um cão, de preferência os que sofrem...
Cachorra Marine - Japão - Kyushu - 1/Fev/2011
Detecção de câncer de intestino em estágio inicial é difícil, cães podem ajudar
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O estudo, publicado pela revista especializada Gut, indicou que o animal foi capaz de identificar a doença mesmo em suas fases iniciais.
Outras pesquisas já haviam sugerido anteriormente que os cães são capazes de farejar câncer de pele, de bexiga, de pulmão, de ovários e de mama.
Acredita-se que a biologia do tumor inclui um cheiro distinto, e uma série de estudos já usou cachorros para tentar detectá-los.
Os pesquisadores da Universidade Kyushu, no Japão, dizem que seria difícil e custoso usar cachorros em testes de rotina para detectar câncer, mas que o estudo poderia levar ao desenvolvimento de sensores eletrônicos no futuro.
Amostras
Para pesquisador, uso de cães para testes em larga escala é inviável
Na pesquisa, o labrador Marine, de oito anos, foi apresentado a cinco amostras, uma das quais era de um paciente com câncer e quatro de pessoas saudáveis.
Nos testes com amostras de hálito o animal detectou a amostra com câncer em 33 de 36 vezes. Com as amostras de fezes, o cachorro acertou 37 das 38 vezes.
Mesmo o câncer de intestino em estágio inicial foi detectado, o que é conhecidamente difícil.
Segundo alguns estudos, os testes mais comuns para detectar câncer de intestino, que tentam identificar pequenas quantidades de sangue nas fezes, revelam apenas um em cada dez casos em estágio inicial.
"Pode ser difícil introduzir o julgamento do faro canino na prática clínica por conta do custo e do tempo necessário para o treinamento do cão. A habilidade do faro pode variar entre os cães e também no mesmo cão em dias diferentes", afirma o coordenador do estudo, Hideto Sonoda.
Nariz eletrônico
Algumas pesquisas anteriores já indicaram o potencial de um "nariz canino eletrônico" para a realização de testes para identificar o câncer pelo cheiro.
"O cheiro específico do câncer existe, mas os componentes químicos (que provocam o odor característico) não estão claros. Somente o cachorro conhece a resposta", disse Sonoda.
"Por isso é necessário identificar os compostos orgânicos voláteis específicos detectados pelos cães para desenvolver um sensor precoce de câncer", afirmou.
Segundo ele, porém, o desenvolvimento de um sensor do tipo ainda vai exigir tempo e novas pesquisas.
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