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Noticias cancer alimentos para prevenção do cancer

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Sim.
É possível, e falaremos brevemente do papel de alguns alimentos na
prevenção do câncer.

Frutos e hortaliças

Estudos consistentes mostraram que dietas ricas em frutos e hortaliças reduzem em 33% a 50% o risco de vários tipos de câncer, em relação às pessoas que não consomem quantidades satisfatórias destes alimentos. Esses
dados são válidos principalmente para cânceres do aparelho gastrintestinal e respiratório, embora abranjam cânceres em geral. A proteção associada às hortaliças e aos frutos deve-se a uma gama de substâncias protetoras que atuam em conjunto. Assim, o consumo de hortaliças e frutas teria um papel importante na redução do risco de câncer colorretal, câncer de próstata, fígado, pulmão, rim, câncer de pulmão, estômago, boca, faringe e tireóide.

Carnes, aves, peixes e ovos

Estudos mostram que uma alimentação com quantidades excessivas de carne vermelha aumenta, provavelmente, o risco de câncer colorretal, e pode possivelmente aumentar o risco de câncer de mama, próstata, rim e pâncreas. A ingestão de carne vermelha, mesmo com teor reduzido de gorduras, possui carcinogênicos, substâncias envolvidas na formação dos cânceres. O consumo das carnes vermelhas também aumenta a produção de compostos N-nitroso, potencialmente carcinogênicos, ao nível do cólon, a maior porção do intestino grosso.

Estudos envolvendo aves, peixe e ovos são menos substanciais, mas alguns dados indicam que um elevado consumo de ovos pode aumentar o risco de câncer colorretal, pancreático e de ovários.

Uma pesquisa recente mostrou uma redução do risco do câncer de próstata em homens cujo consumo de peixe era superior a três vezes semanais. Outras pesquisas apontam para uma redução do risco do câncer de mama e ovário em mulheres com dietas ricas em peixe, mas os dados ainda não são suficientes para uma conclusão ou para se estabelecer que o peixe deve substituir a carne vermelha.

Dietas vegetarianas?

De fato, existem evidências de que dietas vegetarianas variadas possam diminuir o risco de uma série de cânceres. É preciso considerarmos, entretanto, que nem sempre tais evidências são consistentes, pois há diversas variáveis envolvidas que dificultam a interpretação dos dados dos estudos. Como assim? Bom, os vegetarianos, de modo geral, possuem um estilo de vida muito saudável, consomem bebidas alcoólicas em quantidades moderadas (alguns nem consomem bebidas alcoólicas), praticam exercícios físicos, muitas vezes praticam exercícios de meditação que evitam o stress e levam ao relaxamento, e por aí vai… Todo esse “estilo de vida saudável” inclui fatores que evitam o aparecimento de cânceres e várias outras doenças. Assim, muitas vezes é difícil atribuir apenas a uma dieta vegetariana (seja ela qual for) a redução da incidência de um determinado tipo de câncer, pois vários hábitos de uma pessoa que segue uma dieta vegetariana também evitam o aparecimento de cânceres de maneira geral.

Atenção: os benefícios das dietas vegetarianas também podem ser obtidos por uma dieta com quantidades reduzidas de carne e alimentos de origem animal. As dietas vegetarianas estritas e rigorosas, como as vegans, são em geral pobres do ponto de vista nutricional.

Leite e derivados

Sendo alimentos de origem animal, seu consumo está possivelmente associado ao aumento do risco de câncer de próstata e rins.

Café, chá e bebidas não alcoólicas

Estudos mostraram que um elevado consumo de café (5 a 7 xícaras por dia) pode aumentar o risco de câncer de bexiga e, ao mesmo tempo, reduzir o risco de câncer de fígado e câncer colorretal.

Em relação ao chá, o consumo regular de chá verde parece estar associado a uma redução do câncer de esôfago e câncer de estômago. Vale ressaltar que em relação ao câncer de esôfago, os dados são controversos, pois estudos mostram que o consumo de bebidas muito quentes pode aumentar o risco de câncer de esôfago, independente da freqüência da ingestão. O consumo de chá mate parece estar associado a um aumento do risco de câncer de boca, faringe e esôfago.

O consumo de água ou outros líquidos está associado a uma redução do risco de câncer de bexiga, pois quanto mais líquido, maior a diluição dos carcinogênios e menor o contato deles com a parede interna da bexiga.

Ervas, condimentos e especiarias

Neste grupo de alimentos, os estudos são ainda controversos. Pesquisas mostram, ainda que com dados insuficientes, que o consumo alho e cebola reduzem o risco de câncer de estômago, por conterem flavonóides e compostos organossulfurados. O elevado consumo de alho (natural, e não suplementos) protege contra o câncer de estômago porque os compostos organossulfurados do alho agem contra a bactéria Helicobacter pylori, e também inibe a formação das nitrosaminas.

Em relação às especiarias, os resultados dos estudos ainda são bem controversos.

Carboidratos

Para você que gosta de carboidratos, uma boa e uma má notícia. Primeiro, a má: Dietas com alto teor de carboidratos podem aumentar o risco de câncer de pâncreas e estômago. Agora, a boa notícia: dietas ricas em carboidratos podem diminuir o risco de se ter câncer colorretal. Para aumentar o efeito protetor dos carboidratos na sua dieta, diminua o consumo de amido refinado. Além do que, dietas que são ricas em amido refinado, costumam ser pobres em vegetais, frutas e outros alimentos que protegem contra o câncer colorretal.

Proteína

Os resultados dos estudos são ainda inconclusivos.

Gordura

Há evidências consistentes de que dietas ricas em gordura possam aumentar o risco de câncer de pulmão, câncer colorretal, próstata e mama. Além disso, a ingestão de gordura monoinsaturada, como o azeite (típica nos países mediterrâneos) pode ser um fator protetor contra o câncer de mama.

Além disso, mostrou-se que os ácidos graxos ômega-6 são promotores (isso mesmo, eles contribuem para o câncer) do câncer mais do que a gordura saturada e monoinsaturada, e o ácido oléico e os ácidos graxos ômega-3 são protetores contra o câncer.

Sabemos ainda que uma dieta rica em colesterol aumenta o risco de câncer de pâncreas e de pulmão.

Álcool

Para você que é fã de uma bebida alcoólica, saiba que o consumo de álcool aumenta o risco de vários tipos de câncer: boca, faringe, laringe e esôfago. Há também um aumento do risco de câncer de fígado, provavelmente a partir de cirrose e/ou hepatite alcoólica.

Mesmo consumos baixos de álcool estão associados a um aumento do risco de câncer de mama e cólon. Quantidades excessivas de bebidas alcoólicas também aumentam as chances de se ter câncer de pulmão.

Aqui, vale uma regra geral: quanto maior o consumo, mais elevados os riscos de câncer.

Fibras dietéticas

Estudos internacionalmente reconhecidos demonstram a redução do risco dos cânceres de mama, pâncreas e colorretal com o consumo de dietas ricas em fibras.

Sal

O sal não é um causador de câncer per se, mas a ingestão de sal causa danos na parede protetora do estômago, e por esse motivo o consumo elevado de sal aumenta o risco de câncer do estômago.

ALGUNS CONSELHOS PRÁTICOS

Atualmente podemos afirmar com segurança que dos fatores ambientais envolvidos na etiologia do câncer, o mais importante deles é o tabaco. Em segundo lugar, vem a dieta, juntamente com peso corporal e atividade física. Por isso, não fume, e siga as recomendações a seguir:

1) Tenha uma alimentação variada, baseada em alimentos de origem vegetal, evite alimentos muito processados e prefira opções ricas em fibras.

2) Evite excesso de peso e também magreza excessiva e limite a menos de 5 kg o ganho de peso durante a idade adulta.

3) Pratique exercícios físicos regularmente, se possível, diariamente, por um período de 1 hora.

4) Consuma 5 ou mais porções (400 a 800 g) por dia de hortaliças e frutos variados.

5) Consuma 7 ou mais porções (600 a 800 g) por dia de cereais diversos, leguminosas, tubérculos e raízes. Evite o consumo de açúcar refinado.

6) Evite o consumo de bebidas alcoólicas a menos de duas bebidas por dia para homens (20 g de etanol) e uma para as mulheres (10 g de etanol). O consumo abaixo desses valores por dia é benéfico porque confere proteção contra doenças cardiovasculares.

7) Consuma no máximo 80 g de carne vermelha por dia (vaca, porco, carneiro e derivados). Escolha sempre que puder peixe ou aves.

8) Limite a ingestão de gordura a menos do calor energético total. E prefira sempre os óleos vegetais em relação às gorduras de origem animal.

9) Evite sal em excesso e alimentos em salmoura. Para temperar os alimentos, use ervas e especiarias.

10) Evite alimentos queimados. Evite churrasco (principalmente sobre a chama direta), frituras, alimentos defumados e curados. Prefira os cozidos e assados.

Sim. É possível, e falaremos brevemente do papel de alguns alimentos na prevenção do câncer.

Frutos e hortaliças

 Estudos consistentes mostraram que dietas ricas em frutos e hortaliças reduzem em 33% a 50% o risco de vários tipos de câncer, em relação às pessoas que não consomem quantidades satisfatórias destes alimentos. Esses dados são válidos principalmente para cânceres do aparelho gastrintestinal e respiratório, embora abranjam cânceres em geral. A proteção associada às hortaliças e aos frutos deve-se a uma gama de substâncias protetoras que atuam em conjunto. Assim, o consumo de hortaliças e frutas teria um papel importante na redução do risco de câncer colorretal, câncer de próstata, fígado, pulmão, rim, câncer de pulmão, estômago, boca, faringe e tireóide.

 

Carnes, aves, peixes e ovos

Estudos mostram que uma alimentação com quantidades excessivas de carne vermelha aumenta, provavelmente, o risco de câncer colorretal, e pode possivelmente aumentar o risco de câncer de mama, próstata, rim e pâncreas. A ingestão de carne vermelha, mesmo com teor reduzido de gorduras, possui carcinogênicos, substâncias envolvidas na formação dos cânceres. O consumo das carnes vermelhas também aumenta a produção de compostos N-nitroso, potencialmente carcinogênicos, ao nível do cólon, a maior porção do intestino grosso.

 

 Estudos envolvendo aves, peixe e ovos são menos substanciais, mas alguns dados indicam que um elevado consumo de ovos pode aumentar o risco de câncer colorretal, pancreático e de ovários.

Uma pesquisa recente mostrou uma redução do risco do câncer de próstata em homens cujo consumo de peixe era superior a três vezes semanais. Outras pesquisas apontam para uma redução do risco do câncer de mama e ovário em mulheres com dietas ricas em peixe, mas os dados ainda não são suficientes para uma conclusão ou para se estabelecer que o peixe deve substituir a carne vermelha.

Dietas vegetarianas?

De fato, existem evidências de que dietas vegetarianas variadas possam diminuir o risco de uma série de cânceres. É preciso considerarmos, entretanto, que nem sempre tais evidências são consistentes, pois há diversas variáveis envolvidas que dificultam a interpretação dos dados dos estudos. Como assim? Bom, os vegetarianos, de modo geral, possuem um estilo de vida muito saudável, consomem bebidas alcoólicas em quantidades moderadas (alguns nem consomem bebidas alcoólicas), praticam exercícios físicos, muitas vezes praticam exercícios de meditação que evitam o stress e levam ao relaxamento, e por aí vai… Todo esse “estilo de vida saudável” inclui fatores que evitam o aparecimento de cânceres e várias outras doenças. Assim, muitas vezes é difícil atribuir apenas a uma dieta vegetariana (seja ela qual for) a redução da incidência de um determinado tipo de câncer, pois vários hábitos de uma pessoa que segue uma dieta vegetariana também evitam o aparecimento de cânceres de maneira geral.

 

Atenção: os benefícios das dietas vegetarianas também podem ser obtidos por uma dieta com quantidades reduzidas de carne e alimentos de origem animal. As dietas vegetarianas estritas e rigorosas, como as vegans, são em geral pobres do ponto de vista nutricional.

Leite e derivados

Sendo alimentos de origem animal, seu consumo está possivelmente associado ao aumento do risco de câncer de próstata e rins.

Café, chá e bebidas não alcoólicas

Estudos mostraram que um elevado consumo de café (5 a 7 xícaras por dia) pode aumentar o risco de câncer de bexiga e, ao mesmo tempo, reduzir o risco de câncer de fígado e câncer colorretal.

Em relação ao chá, o consumo regular de chá verde parece estar associado a uma redução do câncer de esôfago e câncer de estômago. Vale ressaltar que em relação ao câncer de esôfago, os dados são controversos, pois estudos mostram que o consumo de bebidas muito quentes pode aumentar o risco de câncer de esôfago, independente da freqüência da ingestão. O consumo de chá mate parece estar associado a um aumento do risco de câncer de boca, faringe e esôfago.

O consumo de água ou outros líquidos está associado a uma redução do risco de câncer de bexiga, pois quanto mais líquido, maior a diluição dos carcinogênios e menor o contato deles com a parede interna da bexiga.

Ervas, condimentos e especiarias

Neste grupo de alimentos, os estudos são ainda controversos. Pesquisas mostram, ainda que com dados insuficientes, que o consumo alho e cebola reduzem o risco de câncer de estômago, por conterem flavonóides e compostos organossulfurados. O elevado consumo de alho (natural, e não suplementos) protege contra o câncer de estômago porque os compostos organossulfurados do alho agem contra a bactéria Helicobacter pylori, e também inibe a formação das nitrosaminas.

Em relação às especiarias, os resultados dos estudos ainda são bem controversos.

Carboidratos

Para você que gosta de carboidratos, uma boa e uma má notícia. Primeiro, a má: Dietas com alto teor de carboidratos podem aumentar o risco de câncer de pâncreas e estômago. Agora, a boa notícia: dietas ricas em carboidratos podem diminuir o risco de se ter câncer colorretal. Para aumentar o efeito protetor dos carboidratos na sua dieta, diminua o consumo de amido refinado. Além do que, dietas que são ricas em amido refinado, costumam ser pobres em vegetais, frutas e outros alimentos que protegem contra o câncer colorretal.

Proteína

Os resultados dos estudos são ainda inconclusivos.

Gordura

Há evidências consistentes de que dietas ricas em gordura possam aumentar o risco de câncer de pulmão, câncer colorretal, próstata e mama. Além disso, a ingestão de gordura monoinsaturada, como o azeite (típica nos países mediterrâneos) pode ser um fator protetor contra o câncer de mama.

Além disso, mostrou-se que os ácidos graxos ômega-6 são promotores (isso mesmo, eles contribuem para o câncer) do câncer mais do que a gordura saturada e monoinsaturada, e o ácido oléico e os ácidos graxos ômega-3 são protetores contra o câncer.

Sabemos ainda que uma dieta rica em colesterol aumenta o risco de câncer de pâncreas e de pulmão.

Álcool

Para você que é fã de uma bebida alcoólica, saiba que o consumo de álcool aumenta o risco de vários tipos de câncer: boca, faringe, laringe e esôfago. Há também um aumento do risco de câncer de fígado, provavelmente a partir de cirrose e/ou hepatite alcoólica.

Mesmo consumos baixos de álcool estão associados a um aumento do risco de câncer de mama e cólon. Quantidades excessivas de bebidas alcoólicas também aumentam as chances de se ter câncer de pulmão.

Aqui, vale uma regra geral: quanto maior o consumo, mais elevados os riscos de câncer.

Fibras dietéticas

Estudos internacionalmente reconhecidos demonstram a redução do risco dos cânceres de mama, pâncreas e colorretal com o consumo de dietas ricas em fibras.

Sal

O sal não é um causador de câncer per se, mas a ingestão de sal causa danos na parede protetora do estômago, e por esse motivo o consumo elevado de sal aumenta o risco de câncer do estômago.

ALGUNS CONSELHOS PRÁTICOS

Atualmente podemos afirmar com segurança que dos fatores ambientais envolvidos na etiologia do câncer, o mais importante deles é o tabaco. Em segundo lugar, vem a dieta, juntamente com peso corporal e atividade física. Por isso, não fume, e siga as recomendações a seguir:

1) Tenha uma alimentação variada, baseada em alimentos de origem vegetal, evite alimentos muito processados e prefira opções ricas em fibras.

2) Evite excesso de peso e também magreza excessiva e limite a menos de 5 kg o ganho de peso durante a idade adulta.

3) Pratique exercícios físicos regularmente, se possível, diariamente, por um período de 1 hora.

4) Consuma 5 ou mais porções (400 a 800 g) por dia de hortaliças e frutos variados.

5) Consuma 7 ou mais porções (600 a 800 g) por dia de cereais diversos, leguminosas, tubérculos e raízes. Evite o consumo de açúcar refinado.

6) Evite o consumo de bebidas alcoólicas a menos de duas bebidas por dia para homens (20 g de etanol) e uma para as mulheres (10 g de etanol). O consumo abaixo desses valores por dia é benéfico porque confere proteção contra doenças cardiovasculares.
Lembrando que o certo e não tomar bebida alcóolica nenhuma e nem comer carnes. mas....

7) Consuma no máximo 80 g de carne vermelha por dia (vaca, porco, carneiro e derivados). Escolha sempre que puder peixe ou aves.

8) Limite a ingestão de gordura a menos do calor energético total. E prefira sempre os óleos vegetais em relação às gorduras de origem animal.

9) Evite sal em excesso e alimentos em salmoura. Para temperar os alimentos, use ervas e especiarias.

10) Evite alimentos queimados. Evite churrasco (principalmente sobre a chama direta), frituras, alimentos defumados e curados. Prefira os cozidos e assados.



IMPORTANTE

  • Procure o seu médico para diagnosticar alguma doenças se houver, para indicar te tratamentos e receitar remédios..
  • As informações disponíveis nas noticias de saude no site são meramente informativas.
  • Sempre é bom ouvir mais de uma opinião médica

 

Última atualização em Dom, 18 de Setembro de 2011 18:23  

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